Na modalidade futebol americano existe a máxima: “ataques ganham jogos; defesas ganham campeonatos”.
Entre os três grandes times da modalidade em solo mineiro, o Coach de ST Hygor Lessa ressaltou a importância de solidificar ainda mais a defesa, já que em playoffs o jogo se torna outro, mais físico, intenso e pegado. Ambos, aliás, disputam a final de conferência, valendo título.
Pela primeira vez em âmbito nacional o futebol americano brasileiro apresentará Galo versus Cruzeiro — rumo ao Brasil Bowl. O jogo é válido pela Liga BFA, e quem conhece a rivalidade entre ambos os times no soccer, pode presenciar uma marca histórica. Lessa é carioca e veio para comandar o time de especialistas alvinegro, e afirma ser conhecedor da rica história entre Atlético e Cruzeiro. “Sou criado no âmbito do futebol carioca e sei o quanto rivalidade é benéfica pra nos gerar espetáculos dignos de ficarem marcados na memória por muito tempo. Ter a possibilidade de viver um Galo x Cruzeiro valendo título e estando à beira do campo é algo maravilhoso, porque entendo toda a atmosfera que cerca o clássico tanto dentro quanto fora de campo”, explica o coordenador.
Hygor também falou ao veículo oficial de comunicação sobre a boa postura da equipe adversária em relação ao Galo. "Quando nos enfrentamos pela fase de grupos foi um jogo muito bom onde vivemos algumas situações que até então não tínhamos enfrentado. A ideia agora é manter o domínio do jogo anterior e acertar os detalhes, principalmente fora de campo, para que consigamos entregar dentro tudo o que temos treinado", ponderou.
Construindo rivalidade
É inegável que Galo e Cruzeiro — na modalidade norte-americana — tem tudo para se consolidar como arquirrivais estaduais e nacionais. Ele informa que será atrativo para a instituição, para o espetáculo e para o esporte. "Eu espero que mais rivalidades assim surjam e se estabeleçam para que, assim como Mariners x Espectros, que são a maior rivalidade do país e times de diferentes estados, possamos ter sempre jogos atrativos tanto para o público no estádio quanto para quem acompanha a transmissão, tornando o esporte cada vez maior e mais difundido”.
Comunicação| Gabriel Francisco
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