O Galo decidirá mais uma final em sua história, desta vez em Itajaí, Santa Catarina. O duelo será contra o Itajaí Almirantes, campeão da Conferência Sul.
Entenda o jogo:
O Galo optou por receber a posse de bola no primeiro tempo e logo teve um retorno até a linha de 40 jardas com Ryan David. O alvinegro ensaiou as jardas aéreas e logo voltou ao jogo corrido — arma mortal alvinegra na temporada. No entanto, a distribuição das bolas pelo ar surte efeito suficiente para o Galo computar 6-0 com Vitor Rhoden, além do extra-point convertido por Lucas Valente no primeiro drive.
O ataque de Sorriso entra em campo: as Vespas começam na linha de 25 jardas do campo defensivo. A tentativa é de corrida por passe lateral. Apesar do ganho de jardas, a equipe visitante ficou em uma 3&1, mas uma falta do ataque “matou” a possibilidade de avanço. O punt é realizado. O ataque alvinegro recebe a bola e conta com auxílio de Marco Gheller para sair do buraco. O time mineiro fica em uma segunda descida. O quarterback alvinegro conta com os bloqueios para chamar a responsabilidade, e acha Martins livre.
Em sequência Martins é acionado e o Galo FA coleciona 1st downs. O alvinegro distribui a bola com facilidade: Ariel é acionado, quebra tackles e o time mineiro fica em situação de Rezdone. Pelo ar Marlos Reis é acionado; em profundidade o wide receiver recebe e abre para duas posses de bola. O extra-point é válido: 14-0.
Novamente em campo, o Campeão do Centro-Oeste retorna até a linha de 20 jardas. Pela primeira investida terrestre eles abrem bom avanço, movendo as correntes. Contudo, o Galo faz bom trabalho e força um tackle para perda de jardas. Já em situação de 2&10 a equipe fica vulnerável e a sólida defesa atleticana é eficiente.
2º Quarto: O Esquadrão utiliza do jogo corrido para mover as correntes, mas o bom trabalho defensivo do Sorriso prevalece, dificultando as ações de 3ª descida do time mandante, mas Ariel é acionado, corre para o ganho de jardas. O alvinegro consegue bom avanço novamente com Rhoden; em sequência Caravita é “blindado” pela linha ofensiva, acha bom passe para chegar à redzone. O jogo corrido prevalece, e o Galo se situa em boa posição de campo. O camisa 10 alvinegro lança novamente para Marlos Reis e o wide receiver aumenta a vantagem. O chute de extra-point é válido. 21 a 0.
O Hornets voltava a campo, mas em sua primeira ação ofensiva o alvinegro forçou um turnover e voltou ao ataque. Em situação de gol, o Quarterback acionou com Ariel. O running-back correu para a endzone e aumentou o marcador, após chute de Lucas Valente. 28-0.
As investidas do Sorriso foram por passes laterais; e achou bom avanço por terra. Neste momento, o jogo ficou mais nervoso, o que culminou em faltas a favor da equipe visitante. Na mais astuta investida da equipe pelo ar João Chamone apareceu e interceptou a bola. Martins foi novamente acionado por Caravita e achou bom buraco entre a defesa e correu novamente para a endzone. Após o chute de Lucas Valente, 35 a 0 no placar.
3º Quarto: A equipe do Sorriso tenta uma investida pelo ar e pela terra, mas prevalece a batalha do front defensivo. O Galo recupera um fumble forçado. Já no terceiro período Caravita deu lugar ao 2º quarterback da equipe, C.J Howard. Na primeira investida o Galo sofreu um turnover-on-downs e a bola passou a ser do Sorriso novamente. Embora a jogada pudesse resultar em um 3-and-out, o Hornets realizou um fake-punt e conseguiu jardas necessárias para manter a posse de bola
4º Quarto: O ataque de Sorriso investiu na big-play na 3ª descida. Ineficiente, mas a última tentativa foi o suficiente para manter a posse com a equipe visitante. Pela primeira vez em tentativa real de gol, o Hornets achou uma big-play e conseguiu um touchdown. A equipe do Mato Grosso tentou uma conversão de dois pontos, mas ineficiente: 35 a 6. Com ousadia, a equipe visitante tentou um onside kick, chute curto no kickoff, para recuperação da posse de bola, mas ela ficou para o Esquadrão.
Nas últimas investidas do Galo para decretar o fim de jogo, Howard encontrou Vitor Rhoden para sacramentar a vitória alvinegra e, depois do chute de Lucas Valente, fechando o placar em 42 a 6, levando novamente o Galo Futebol Americano a mais uma final nacional em sua história.
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